quarta-feira, 8 de agosto de 2007

O meu hoje é assim:

Hoje volto à minha subjetividade. Toco o ritmo da minha vida com algumas liberdades concedidas. E prossigo. Minhas respostas nem sempre aparecem, mas tornam os anseios mais compreensíveis. E eu fico assim, “lispectoriana”, enquanto as pessoas se perdem em seus porquês. Afundada num egoísmo merecido e bom, eu consigo fazer poesia sem pretensão. Consigo até um tempo que é só meu, mesmo sendo engolida pelo tempo dos outros. E me cubro de uma espiritualidade em evolução. As minhas expectativas me acalmam porque, mesmo ainda não sendo fatos, são expectativas. Tudo devidamente mensurável, coberto de uma “trilha sonora duncaninana”. E basta.

***

porque é assim: eu não sou pessoa de uma pessoa só.
de um amigo só, de um ídolo só,
de uma música só ou de um livro só.
minhas, são muitas as teorias.
sou de todo mundo - uma condição quase tribalista.
dificilmente sei eleger o melhor,
o mais bonito, o mais inteligente.
meu negócio, ó, é gente.


Por
Juliana Marciano

Um comentário:

Anônimo disse...

gostei mais de vc - num sabia q tinha um blog..


interessantissimo²..

heheheh - gde abcs muleke.